Mutilando
Vejo a verdade das coisas
Dentro do seu corpo
As vísceras abertas
Carcaças vazias
Sem vida
Me guiam
Num rastro de dor
Encontrei meu prazer
Esfaqueando meu desejo
Vou moldando meu dia
Assim como você
So não nego quem sou
Quando você provoca sofrimento
O remorso toma conta
O pudor te limita
Enquanto possuo sua vida
Quantas vidas destruiu?
Mas nunca assumiu
Homicídio literal
E honesto
É o meu interesse
Encontrei em você
Um perfeito brinquedo
Quero te sentir em carne viva
Tingindo o passado de vermelho
Seus gritos me motivam
Sufocam o meu tédio
Enquanto corto sua garganta
sábado, 18 de julho de 2009
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2 comentários:
e viva as metaforas!
:)
visceral!
me lembrei do personagem de chico diaz, açougueiro também, em amarelo manga.
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