sexta-feira, 27 de maio de 2011

Novo limbo

Perspectivas catárticas e catatônicas repetem rotinas autistas
Captam sintonias perdidas
Fazem novos downloads de redes sociais em novo cataclisma
E erguem enredos para novas máscaras
O que parece te leva a crer mas o que te faz crer é só aparência?
Um murro mudo atinge quem enxerga
As vãs possibilidades de ser, perderam o eixo
Lance os conceitos ao futuro para que se tornem passado
Diga outra verdade que se permita mentir
Suicide o óbvio
Enterre a sabedoria de outra noite furtiva
Assuma os méritos por alguma reação
Caindo de cabeça em uma embrionária ilusão
Apaguem as luzes
E aproveitem as novas jaulas do prazer
Paraísos sintéticos ou virtuais
As algemas vão de acordo com o gosto da clientela
Os novos detentos das sensações estéticas

Bem vindos ao novo limbo

3 comentários:

MADALENA MOOG disse...

Se um dia você publicar o conjunto dos seus poemas, sugiro o seguinte título: "UM MERGULHO NO ESGOTO PÚBLICO & outras paisagens"

E tenho dito!
Rá rá...

Jennifer Gouveia disse...

Oi, tudo bom? Achei seu blog por acaso e gostei muito, não consigo parar de ler. Portanto, já estou seguindo.
Se quiser, dá uma passadinha no meu blog depois
http://pedacoscacos.blogspot.com/
Até mais (:

Anônimo disse...

sempre muito foda. metaforicamente foda.

dá vontade de beber, cheirar e amar.

como no filme.

é intenso ouvir sua respiração.