O amanhã nunca sabe
Dos prazeres desconhecidos que te reservam
Hoje
Os sonhos abortados se esvaziam
Em rios vermelhos que encharcam as sarjetas
Desejos limitados
Uma nova lacuna
Preencha com uma agulha e injete a doce irmã de lábios mortos
Siga o rastro da serpente branca
A neve que queima as narinas
Como um inferno frio e epilético
Se contorcendo em espasmos
Você acorda ainda vivo
Um fogo morto de olhos embaçados
Levanta tombando
E segue seu caminho torto
Nada além de lugar nenhum
sábado, 31 de julho de 2010
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Um comentário:
ainda bem que existe o amanhã...
ou não.
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