quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Sindrome de Estocolmo

Teu desejo carrasco difere do meu
Você tem sequestrado minha alma ao longo dos anos
Seu escape se mantem no meu vicio
A dor que me inflige nutre meus devaneios

Um belo surto
Meu curto circuito
Desenha seu sorriso
E ele se torna meu

Me fiz vitima por querer
E isso me torna seu maior agressor
Sendo seu devoto escravo
Te aprisionei a amarras e mordaças
Agora você tenta em vão

É assim que funciona
Com defeito de fabricação
Construindo ruinas
Mantendo o olhar desolado

Toda fidelidade recheando outras camas
Uma verdadeira dama vadia
Seu nome era farsa e seus lábios cerrados
Despedançando toda a motivação

Nossa mentira valiosa
Num pódio sustentado por cifras
Você furtou minha sanidade
E meu troco foi violar o respeito que poderiam ter por ti

Caça ou caçador
Nossa venerea cadeia alimentar
Sugue minhas sobras porque as suas a muito estão escassas
Nenhum juri poderia condenar
Porque a justiça nunca foi inocente
Assim como eu e você

Esvaziamos a vida
Em fartas doses de hipocrisia
Cada centavo que deixamos valer mais
Será cobrado em dobro
E o que importa fica pra tras em nome de outro patético egoísmo

3 comentários:

Hìtzaßêrllé disse...

Gostei do teu blogger.Tava passando por aqui, daí lí seus artigos e gostei muito. Parabéns!
..
Se poder ir lá no meu, fico feliz desde já.
http://hitzaberllelacouth.blogspot.com/
abraços.

Liou Duvinini disse...

Interesante...

Unknown disse...

Já faz tempo que não escreve.