sábado, 3 de maio de 2008

Confissões das quatro paredes-parte 1

Episodio 1: Sujo demais pra esconder debaixo do tapete

Uma bela tragédia de olhos azuis sem vida que nunca saiam da sua cabeça. Ela sempre provocava aquela alegria triste e continua dos fins de tarde que insistia em te perturbar nas madrugadas outrora tranquilas. Um dia enquanto ele chorava em seus braços você ergue uma faca e desferiu vários golpes esfaqueando com tamanha convicção daquelas que dizem que só se tem quando se ama. Suposições a parte, agora havia sobrado a certeza, que ao contrario da música,tristeza tinha fim e apesar do carpete manchado de sangue,você agora tinha um sorriso sereno no rosto e com a faca na mão parado olhando pro corpo mutilado você tinha também a certeza que aquela bela garota não era mais triste. Você tirou toda a tristeza dela ali no chão de sua sala.

Episodio 2: Serviço de quarto

Os lábios carnudos e seios fartos junto com aquela beleza daquelas que chegam a causar um certo incomodo mas tornava meus serviços requisitados por uma clientela tanto numerosa quanto exigente. Prostituição pode ser um negocio bem rentável mas também te fazia trepar com velhos broxantes que peidavam enquanto tentavam manter ao menos algo próximo a uma ereção. Mas existia outros tipos doentios que me procuravam pra aliviar as frustrações do dia a dia com algumas horas de sexo comprado. Um desses imbecis gostava de espancar e me amarrou e como ainda não estava satisfeito ele decidiu apagar uns cigarros pelo meu corpo e aquilo realmente parecia excitar aquele merdinha. Mas ele teve o que merecia quando dias depois eu degolei o filho da puta com uma navalha. Como ele fez o que quis comigo e não tinha pago agora ele pode pagar o meu valor no inferno. As cicatrizes que esse cara me deixou tornaram a clientela menor pois não tinha muita gente disposta a transar com uma anomalia. Mas por sorte, o velho peidão ainda me desejava e pagava muito bem só pra fazer aquele sexo meia boca que era a única coisa que ainda conseguia fazer e ao menos o lembrava que ainda estava vivo e que tinha um pau. Ele se tornou meu melhor cliente e eu até esqueci o que era um orgasmo. É...vida puta não é fácil e ainda usam tua profissão pra xingar a mãe dos outros. Acontece é o que dizem.

2 comentários:

M de Marla disse...

hehehehe
muito sangue.
quem vê pensa que tu é assim... =P

adoro o jeito que tu escreve, porra!

=***

Cla disse...

muito bom iguuu,muito bom mesmo!
=D