sábado, 28 de agosto de 2010

Coletividade suicida de individuos homicidas

Os sorrisos se mesclam em uma única dose
Assuntos de interesse sempre se impondo
Podres palavras jogadas a um acaso sem dono
As vadias possibilidades do ser se diluem no tédio
A piada divergente se converte em caos
Seria o arrogante egoismo querendo os holofotes?
Ódio contido e de motivações obscuras
Arrasam os lábios artificiais da diferença
Somos complexos conflitos externando apedrejamentos gratuitos

O sangue expirra reflexos de intolerância
A linha tenue entre caridade e respeito
O asco das razões que persistem em se digladiar
Ao chão, mais uma vez os chutes justos que se perdem em segundos falhos
Erro pelo erro, dor seguida de dor e covardia punida
Condenação pela impotência diante do doentio cotidiano
Negue seu inferno que eu nego o meu
Assim sustentamos uma bela atuação sem aplausos
As lágrimas solitarias e os risos ensaiados
Nenhuma pláteia pra arte de representar realidades descompromissadas com o real
Todo um público interagindo em guerras rotinas
Nossa hipocrisia agora se faz presente e escancara a indiferença diária
O sangue derramado sempre é um belo espetaculo
Não me importa quem sangre desde que sangre!!!
Quero todo o seu preconceito nessa relação de poder
Em alerta os soldados prepotentes anseiam a morte
Em queda feridos prepotentes imploram por vida

Cada espectador escolhe seu partido
Defendem com choro ou aumentam o tom de voz
Os sádicos mesmo quando demonstram simpatia por um lado o fazem com cinismo
Os extremos e suas consequências geram boas risadas
O neutro prefere fugir da responsabilidade de assumir sua opinião
Talvez por preguiça desonesta de revelar sua existência
Os pés dispostos a seguir o caminho dolorido de quem perde
E a mão amiga que acaba abusada por desejos que violam a boa vontade
A vitima se faz algoz pelo prazer do egoismo supostamente politizado e engajado no eu
Quem vence a guerra conta a história mas o que seria realmente vencer a guerra?
Quem mata acaba morrendo pelo ato
Os motivos podem ser diversos e as possibilidades são sempre maiores do que as que se pode enxergar

Meu nojo não carece de preconceitos ou motivos
Ele se faz gratuito e violento pela mesma sensação que sinto quando olho no espelho
Ser o mesmo que venho nutrindo quando todos estão presentes
Porque realmente não me importa
A dor se causa, a dor se sente
Não importa os conceitos do hoje
Amanhã ela vai continuar sendo pelo simples ser
A dor...

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Reprises sempre acabam

Subverta a liberdade
Tranque as idéias no escuro
Ninguém quer escutar mais uma diferença
Mais do mesmo é a sua saída
De mãos atadas a covardia
Você segue igual
A mesmice ronda seus dias
Consome qualquer vestigio incomum
e te joga como sobras pra um exercito
Padronizados e armados com um sorriso
Escondem o medo de se expor como realmente são
Falsos servos do todo mundo faz
Agem pelos outros e nunca esquecem do ter
Criam a dúvida que paira no ar viciado
De ares incapazes de se renovar
Tentam te atingir, num previsivel taxar
Previsivel afirmam ser o seu estado
Seu passar do tempo pra tantos estagnado
Talvez por ser tão curto quanto o seu
Mas sem esse hesitar trancafiado
Uma segurança que te suga a alma
Te deixa programado
Mais um robô falho!
Defeituoso é o circuito que te faz pensar
Que sua razão tem mais razão que a minha
Continuam rindo do que acham absurdo
Do que acham imaturo e irresponsavel
Mas seu adulto senso de certo e errado
Sempre foi desprovido de qualquer bom senso
No minimo uma castração que te prende a lama
Que afunda teus dias por motivos diferentes dos meus
Mas amanhã todos estaremos sufocados
Por desejos realizados ou não
E as frustações ganhas ou perdidas
Algumas nunca atingidas
Outras eternas parcerias
Não vão poupar nenhuma lado
E seu pedido
Assim como o meu
Por mais vontade e dedicação que se tenha
Pela fé mais devota que se possa dedicar
Não vai ser uma ordem
Porque toda desordem se sente queimando na pele
Ela te arrasta pra uma nova cova aberta
Te enterram vivo
A lembrança pra muitos sera so uma falsa piedade
Quem realmente vai sentir falta?

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Quando os sintomas não persistem sua sanidade vai ao médico?

Ele preenche de vodka o vazio em sua cabeça, encharcando possiveis ideias ja desconexas pelo jogo do tempo, ele lança os dados e ganha as suas perdas que
se tornam um sádico trófeu e sua efemera existência ri de você com o correr
dos ponteiros. Sente vontade de mergulhar em rios de morfina e sentir tudo
mais distante, não por medo ou por sentir que precise de um escape mas pra
arrancar de si os vestigios de hipocrisia que o fazem humano, pra tornar o
opressor passar dos dias um mero detalhe diante do seu estado vegetal,dopado
e seguro do prazer destrutivo que isso lhe causa. Em vão é toda sua moral
torpe que acusa e pune apenas por sentir extase em outras ilusões, mas de todas
as mentiras que se vive sobra um sincero rastro branco aspirado com um
extremo anseio doentio de alcançar a cura. Se te ama sempre te entorpece
aumentando as dosagens a cada dia que se encerra, o fim do efeito da vida é
a pior morte ja documentada pelo coração humano...ele olha pros lados sem
dizer adeus e pula se entregando a uma longa queda em sua solidão e quando
atingir o chão sera seu topo porque ele ja não sente mais e sem aviso prévio
se põe a perder, sumir como se existir nunca tivesse existido. Alguns podem
não entender mas vida e morte pode causar um fascinio extremista que nada
tem a ver com autopiedade porque tamanho egocentrismo é comum de que espera
aceitação, se encaixar e espera estar dentro de algum grupo e ser querido
pelos mesmos. Quem não da a minima pra isso se importar muito com poucos
e apesar de toda obviedade descrita ainda se impõe as convenções previsiveis
o racional dom humano de infligir a dor seja em si mesmo ou nos outros se
apresenta como um aprendizado capaz de limitar vidas ou até mesmo interrom
per porque certas coisas simplesmente somem e tudo foge do seu controle sem
tempo pra despedida e finalmente ele se tocou do fato e nunca mais pode ser
entretenimento pra tantos molestadores da vida alheia porque seus tormentos
não são mais servidos num self service sem balança, seus tormentos desapareceram junto quando o sangue parou de de escorrer.