segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Fragmentos das relações em sangue

"Você precisa aprender a viver de novo / essa é a prova final / Eu realmente odeio meus amigos que apenas parecem que existem!" Love Becomes a Habit-The Only Ones

Todos os meus amigos formam o inferno onde estudo

Vejo os garotos da sala com seus amigos,times,carro do pai nos fins de semana e garotas no banco de tras e me pergunto porque so me resta o resto? ficava sentado ali com meu caderno em branco como se a folha fosse um reflexo da minha vida. Olho pras garotas e seus seios crescendo,seus desejos de consumo,roupas,idolos adolescentes pré fabricados,namorados sacanas que transariam com qualquer coisa que respirasse mas com um futuro e bem vistos no patético circulo social do segundo grau e o que me restava era me masturbar pra certeza de que nunca teria uma delas de mãos dadas comigo imagina na minha cama. Fico sentado olhando pra todos os sorrisos hipocritas e os imagino sangrar e então surgem linhas no caderno formando desenhos de corpos sem vida. Admiro aquele maluco que senta la atras com suas espinhas e sua solidão e que quando fala parece ser um porta voz de todo o ódio e seus olhos so falam em matar, e quando todos começavam a rir de mim eu apenas abaixava a cabeça e seguia meu caminho. Esse cara não! ele ficava calado mas encarava com um olhar que parecia destroçar todo mundo e todos continuavam não so a rir mas espancavam,humilhavam e aprontavam todo tipo de coisa que se possa imaginar num colégio como todos os outros onde estranhos são tratados como dizem que se deve tratar estranhos. Ele olhava todos com ódio e parecia sorrir por dentro, uma risada mais alta do que a de todos em volta dele.

O dia que expulsaram Adão de Sodoma e Gomorra

Tinha 17 anos e era o cara do colégio! todos gostavam de mim e o treinador falava que eu poderia entrar pra algum time profissional de futebol de salão tranquilamente. Eu era a promessa cara! todas as garotas queriam dar pra mim e eu comia todas que apareciam além da minha namorada. Um dia uma esquisita dessas que ouve músicas sobre dor e raiva e todo esse tipo de merda que não interessa a ninguém, so aos perdedores...bem,escutei uma conversa dela com sua única amiga falando o quanto ela me achava bonito e como seria especial ter uma noite comigo. Ela dizia que seu ex namorado era bom mas que achava que comigo poderia ser perfeito e aquilo me pareceu divertido. Chamei ela pra sair e a levei de carro pra uma igreja abandonada dessas cheias de santos. Disse que queria ouvir suas confidências sobre amor e enquanto falavamos dessa besteira toda meus amigos chegaram segurando o ex dela que era um idiota da sala que ficava desenhando gente morta. Comi ela ali mesmo na frente dele enquanto o cara gritava feito uma bicha. Depois meus amigos se revesaram e a essa altura começaram a embriagar a virgenzinha pra ficar mais divertido quem sabe depois de uns goles e de uns 3 caras terem enrabado ela a vaca se soltasse mais e chupasse algum dos caras. Ela se recusou então começamos a chutar a barriga dela e os caras gozaram na cara dela enquanto mais dois amigos meus seguravam o retardaddo que ja tinha chorado e molhado as calças. Eu tiro o pau pra fora e mijo na boca do idiota e começo a chutar ele até o imbecil desmaiar. Não me entendam mal...eu era so um garoto querendo diversão e a vida é feota de vencedores e perdeores e quem sabe isso pudesse ajudar eles a tentarem vencer um dia e ser como todo mundo normal. Deixei ela la sangrando entre as pernas e nunca achei que isso poderia ter alguma importância pros dois, afinal ela gostava de mim e ele era so um coitado que precisava encarar os fatos de que nunca ia ter ninguém. Soube que ela foi a primeira namorada dele e o largou porque era afim de mim e porque o cara não conseguiu transar com ela depois de saber que ela queria perder a virgindade comigo. So dei a eles o queriam e mereciam.

Quando Eva tentou a serpente e sodomizou o criador

Eu sempre gostei de homens masculos,esportistas e acho normal toda garota querer um cara assim. Queria um homem como o meu pai. Meu namorado era o melhor artilheiro do time de futebol e tinha um grande futuro pela frente sem falar num carro do ano que seu pai tinha dado ja que ele ja tinha 18 anos e era o filho favorito. Um cara bonito que todas as garotas gostariam de ter mas era meu, não que eu n soubesse que ele aprontava por ai mas uma mulher deve ter seu dono e eu também transava com alguns amigos dele do time de futebol. Acho que no fundo sabiamos os dois das traições mas precisavamos um do outro pois queriamos diversão. O dinheiro que nossas familias tinham podiam comprar tudo poiss tanto eu como ele eramos filhos que queriamos tudo. O sexo podia ser melhor mas era bruto e sem nenhum amor e eu acabava tendo orgasmos pensando no meu pai quando me visitava toda noite bebado com uma garrafa de whiskey caro e me mandava ficar com uma chupeta na boca enquanto me penetrava forte depois de levantar o vestido e arrancar minha calcinha. Ele foi meu primeiro homem e sempre procurei meu pai em todos os caras que me levaram pra cama. Meu namorado era o que chegava mais próximo dele mas um dia uma traição me deixou pertubada, quando fui fazer uma surpresa pra ele no vestiario depois de um treinamento eu o flagrei de joelhos chupando violentamente o treinador e tive nojo daquela bicha de merda. As vezes sentia dor quando transava e depois disso me senti horrivel, logo eu que era a mais gostosa da sala e se brincar de todo o colégio, trocada por um velho. Além das dores que meu pai causava eu tinha que aguentar uma tristeza por não ter um pau pra saciar meu homem.


Maria Madalenna e sua pureza intocada


Meu anoversario de 17 anos foi solitario e as únicas pessoas que lembraram foram minha única amiga e um garoto que era afim de mim. Eu sonhava com um jogador de futebol do colégio mas ele nunca deu bola pra mim então comecei a namorar com esse amigo que gostava de mim. Ele era tão doce e gentil comigo mas eu era nova e futil quando se tratava de relacionamentos. Era virgem ams queria perder a virgindade com o homem perfeito que fosse bonito com em um filme. Tinha poster de cantores pop espalhados pelo quarto e sonhava com um esse cara que todas querem,talvez pelo fato de que o único cara que me desejava era tão perdedor quanto eu. Um dia o garoto dos meus sonhos me chamou pra sair e me levou pra uma igreja abandonada, achei aquilo lindo! uma aventura romantica e um pouco blasfema mas aquilo me excitava mesmo sendo um pouco religiosa eu vi aqueles santos todos como se observassem e achei que era um momento único e sublime que poderia selar nosso amor como num casamento tendo todos os santos e cristo no topo do altar como testemunha. Eu estava certa e ganhei meu amor com sêmen e sangue na cara e depois disso nunca mais cosnegui tocar um homem ou ser tocada por um. O garoto que gostava realemnte de mim tentou me ajudar mas os amigos daquele sacana o levaram la pra ver tudo e não deixavam ele me ajudar, humilhavam o coitado e estavam sempre rindo assim como o meu "principe encantado" com seu sorriso perverso e pênis ereto como se ele e meu corpo escravizado por ele fossem um trofeu de masculinidade. Os amigos do meu principe depois de assistirem tudo queriam ter meu corpo também e assim ganharam o que queriam a força pois eram todos campeões não é mesmo? heróis,vencedores que todas as garotas queriam ter na cama, que todas desejavam mas eu não desejava mais nada além de não estar ali. Eu queria morrer e eles foram embora me deixando com um rio de sangue correndo entre as pernas e um monte de porra na cara e eu olhava pra eles e pensava em mim e não sabia quem era mais porco,imundo e me odiava por ter sido tão idota e a única pessoa que se importou estava com a boca cheia de mijo e havia sido espancado por um único motivo, ele me amava e tentou sofrer no meu lugar. Mas ele não podia mudar sua sina pois foi escolhido pra ser um perdedor e assim seria sempre.


Caim e abel e outro destino

Eu falava com todos na minha sala e no colégio, não porque era popular mas porque era sincero com todos e meio porra louca. Tinham um pouco de medo de mim no inicio mas quando me conheciam me viam apenas como um louco drogado que tocava rock'n'roll e gostava de coisas que ninguém gostava mas o respeito que tinham por mim era mais pelo meu amigo que era jogador e todo mundo queria o cara, me viam falando com ele e não me enchiam o saco por eu ser quem era. Era um amigo de infância mas no segundo grau ja não eramos tão amigos pois ele tinha gostos diferentes e curtia pegar as meninas nessas vaquejadas e as trava feito lixo. Quando eu dizia que ele devia maneirar ele falava que mulher gostava de sentir uma rola de alguém como ele e que o dinheiro que ele tinha era acima das leis e conceitos. Ele falava essas merdas pra tentar bancar o inteligente pois tinha raiva de não sacar nada de livros e so passar de ano por ser quem era, um frustado que tinha raiva de me ver com livros de Sartre debaixo do braço ja isso era coisa, segundo ele, de universitario que dava a bunda. Mas o cara não mexia comigo portanto ninguém me enchia o saco também. Sabia dos podres dele, que traia a namorada com qualquer uma mas uma vez ele combinou algo com os caras e uma garota que todos sacaneavam por ser esquisita e não se vestir ou se parecer com as vazias gostosas que todos comiam. Ela não era feia so era diferente mas os caras achavam isso um absurdo e levavam a sério essa coisa de grupos e de vencedores e perdedores quem tem em todo colégio,trabalho e nessa sociedade capitalista sacana que impõe o ter acima do ser. Mas eu fui culpado...no dia eu tentei impedir mas os caras não me ouviam e não fiz nada e encontrei com minha namorada fomos pra casa ja que meus pais tinham viajado e transamos perdi a virgindade dela e ela perdeu a dela comigo também, coisa meio rara mas é que apesar de todos falarem comigo e ter uma banda as meninas não se ligavam muito em mim e eu passei muito tempo mudando de cidade e quando finalmente voltei pra minha cidade natal e passei mais tempo comecei a namorar essa garota que era demais e tinha os mesmos gostos. Bebemos e fumamos maconha no primeiro andar, no quarto dos meus pais vendo um dvd do Led Zeppelin e depois do melhor orgamo da minha vida a gente fica deitado fumando uns cigarros e olhando pro teto. Eu penso rapidamente na garota que os caras iam pegar e me pergunto se ela esta bem, beijo minha namorada e tento esquecer, começamos a transar de novo e a tv passa uma dessas reprises de filmes clássicos de suspense cheios de tramas e traições.



Eis o cordeiro de Deus!


Eu quero ver o medo e quero que vejam meu ódio explodindo, fico de pau duro so de imaginar todo aquele sangue deixando seus corpos sem vida. Eu queria que me deixassem em paz,não ligo pros seus desejos adolescentes, carros,rock'n'roll,forró,vaquejada e shopping, não queria a namorada mais gostosa da sala e nem queria ser popular, so queria que ninguém falasse comigo mas façavam e me humilhavam me faziam rastejar,cuspiam em mim, as garotas ficavam rindo e derrubavam minha comida,os caras me espancavam e me chamavam de campeão, diziam que eu tinha que aprender que se você não é um vencedor você esta fadado ao fracasso e esse era o meu papel na vida, divertir a todos que venceram e vão continuar vitoriosos pois a vida era deles e eu era um mero servo pra entreter gente assim. Aqueles sorrisos falsos cheios de dor por suas vidas mediocres em sua competição estupida, toda aquela coisa de vencer e perder eu não ligava a minima pra isso tudo. Eu so queria não ser notado porque as pessoas me irritavam, me pertubavam e eu lembrava da minha casa com todo aquele desinteresse da minha mãe pela vida, doente em uma cama com seus remédios tentando se livrar dos vicios que a deixaram assim enqaunto meu pai fodia com minha irmã pelo simples fato de que ela era a mulher mais atraente da casa e o dinheiro que ele tinha não dava pra pagar uma puta pra fazer essa caridade pra um velho pervertido e incompetente que não conseguia nenhuma mulher na vida além da minha irmã que era uma retardada que nem entedia o que tava acontecendo e ele aproveitava esse problema mental e parecia adorar ver ela babar sem parar enquanto ele metia nela. Minha mãe ja n despertava nenhum interesse sexual no velho e o doente pervertido filho da puta uma vez me mandou filmar enquanto ele pegava minha irmã nesse dia eu percebi que ela sentiu dor, ela sofria pelo que tava acontecendo como se fosse a primeira vez que ela sentisse algo quando aquilo acontecia. Eu senti um prazer imenso e não diria que foi sexual mas ver a dor na cara dela me deixou feliz, era como um reflexo do que eu queria ver na cara de todos. Minha mãe me culpava por estar doente pois ela começou a se dopar com todo tipo de merda que deixasse ela dormente depois que eu nasci pois o parto foi complicado ai começou a se entupir com todo especie de lixo e isso so a deixou pior e dai teve que começar a tomar remedios e chegou a um ponto que eu tinha que limpar a bunda da minha mãe e ainda cuidar da minha irmã debil enquanto meu pai desempregado e com sua carga de fracassos nas costas descontava tudo que deu errado e sua vida sexual frustada na minha irmã apatica ao mundo sempre com aquele sorriso estupido e a com a baba escorrendo como se a vida fosse um maldito episodio dos teletubbies. Eu odiava no sentido mais real da palavra cada momento do se convem chamar de vida e não pensem que eu ficava jogando jogos violentos no computador ou vendo pornografia bizarra e muito menos escutando aquela bosta de heavy metal. Não queria mesmice pois eu nunca fui iguaal a outros que tantos por ai que vocês chamam de doentes pervertidos,assassinos brutais e de sangue frio. Eu queria ver a final do jogo de futebol do nosso querido colégio contra um do bairro vizinho. Eu sabia da vida de cada um e observava tudo que acontecia com aquela gente idiota da sala e quando chegava em casa começava a ver as fotos dos jornais que eu recortava com gente morta,bala na cabeça e miolos pra todo lado e achava aquilo bonito, as pessoas eram iguais por dentro, aquele vermelho vivo em um corpo sem vida e olhava aquilo tudo e tinha uma ereção e tirava o cinto e amarrava uma parte no pescoço e a outra na maçaneta da porta e batia uma punheta pensando naquela gente morta e imaginava todo mundo da minha sala no lugar daqueles mortos e aquilo era muito bom. Os meses se passaram e eu podia muito bem escolher perdedores que pra muitos eram gente como eu e executar minha vingança mas eu não tinha nenhum pouco de compaixão pela menina que foi estuprada por um time de futebol ou pelo cara que gostava dela e tentou ajudar e foi forçado a beber mijo até quase se afogar. Eu achava os dois verdadeiras piadas como todos aqueles vitoriosos com suas movimentadas vidas sociais. Aquilo tudo ja tinha passado e não me interessava se o cara que bebeu urina desenhava o pessoal da sala morto pois aquilo era minha missão, nãi seria notado nem importunado ao mesmo tempo que todos saberiam meu nome e o que eu tinha feito, eu seria como Deus. O jogo começa e a bola rola pelo salão nas arquibancadas todas os patéticos colegas de sala, os mesmos que sorriram da minha dor e eu queria sentir isso, era a única coisa que tinha inveja deles, eu queria sentir prazer com a dor de todos e se for ver pelo lado positivo era um favor que eu faria poupando aqueles vermes de suas vidas estupidas. Tirei da mochila todo armamento que consegui roubar do meu avô que era um colecionador de armas da segunda guerra mundial tendo ainda a arma que ele usou quando o Brasil foi mandado pra la, mas o Brasil era como eu, na minha sala eu não era nada mesmo tendo muito a oferecer e tendo meu papel importante e o nosso país na segunda guerra nunca é lembrado com orgulho pela participação que teve, não que eu seja patriota mas a segunda guerra me fascinava apenas pelas armas e pelos campos de concentração e as armas do meu avô ainda funcionavam bem mas obviamente eu peguei algo mais moderno também atraves da internet, sei que devo ter desapontado vocês pois tinha tudo pra ser diferente mas eu precisava de uma arma que tivesse estilo na hora de matar portanto pegueim uma antiga mas queria algo eficiente também pra matar muitos e numa velocidade satisfatoria e precisava de muita munição pois pretendia gastar toda que tinha. No meio do salão em meio a uma comemoração de um gol o nosso artilheiro número um me ve no meio entre os dois times e me da um soco me levando ao chão nessa hora eu ja tinha colocado as armas na mochila novamente depois de ter checado se estava tudo ok. Tiro novamente da mochila quando levanto e começo a disparar e vejo o momento mais eterno da minha vida como um filme em camera lenta, era uma arma eficiente com uma boa quantidade de tiros que banhou tudo de vermelho em segundos. Eu gargalhava por dentro mas eles so viam um quase sorriso frio acompanhado de um olhar malicioso e profundo, eu podia me ver fazendo aquilo no topo de tudo e naquela hora eu era Deus!!! eu gostava de ve los correr e acretva nas pernas pra velos rastejando deixando um rastrom de sangue e implorando por suas vidas como fez a namorada do homem mais cobiçado que me ofereceu sexo se eu deixasse ela viva, engraçado como as pessoas perdem seus principios ou oferecem a única coisa que tem quando estão numa situação assim, a maioria escolhe uma das duas alternativas. Vi de joelhos e abraçados aqueles que muitos diriam que eram como eu, que foram exluidos e abusados como eu fui e senti nojo daquele belo casal chorando e descobrindo o amor a beira da morte, mendigando a vida por acharem que entendiam o que eu sentia, dei um tiro em cada um, na cabeça pra ser mais rápido e não ouvir mais aquela choradeira chata. Vejo o projeto de rock star correndo pro topo das arquibandas e acerto ele pelas costas e vejo ele desmoronar até os meus pès rolando pelos bancos e logo vejo atras de mim professores e funcionarios e mato o saber e os servos que tornam a escola um lugar de aprendizado e limpo onde poderiamos nos sentir em casa e ainda aprender mas eu acho que eles nunca entenderiam que era esse o problema, eu me sentia como se tivesse em casa e eu queria minha casa explodindo pelos ares sem deixar nenhum rastro além dos corpos da minha familia carbonizados e assim me deixando de herança uma paz que eu nunca tive. Eu olhei alunas belas com seus futuros estampados na cara que indicavam maridos ricos bancando seu consumismo exagerado e seus silicones e toda sua falsa beleza de cores febris e mandei elas pro inferno também. olhei uma garota gravida de joelhos implorando pela vida e ela não tanto pela dela mas pela criança que ela esperava e decidi livrar ela e a criança da estupidez passada de sua mãe e da estupidez futura dessa criança e descarreguei 4 tiros pra me certificar que eu tinha acabado com aquelas duas vidas e nessa hora eu ja estava banhado em sangue e me sentia feliz como nunca quando eu vi o que faltava pra completar meu dia correndo em direção da saida tropeçando nos corpos e escorregando no sangue chorando feito uma criança patética que acaba der ser punida e encara seu castigo como o fim de todo o seu querer egoista e rapidamente dou um tiro so em uma perna e ele fica arrastando ela gritando de dor e pedindo socorro lembrando do Deus aos gritos e sendo a vitima que como todas as garotas foram mas elas também faziam as suas vitimas e eu queria ver todos mortos. O treinador que enrabava o nosso campeão e era o segredo mantido a sete chaves pelos dois machões foge como uma gazela em direção ao vestiario mas eu ainda tinha uma bala pra ele e o tiro foi eficiente, certeiro do jeito que eu gostava quando ia pra casa do meu avô e acertava todas as latinhas de cerveja que o inutil do meu pai havia bebido com aquele outro velho estupido, ao menos ele me ensinou a atirar e isso foi a única coisa que aprendi e importou na minha vida. Volto minha atenção ao nosso artilheiro e chego perto driblando os corpos com a bola na minha visão e chuto a cabeça do infeliz quebrando os dentes da boca dele e mando o filho da puta levantar pra fazer a defesa como um bom zagueiro deveria fazer ja que agora com arma em punho eu sou o maior dos artilheiros. Pego a outra arma guardada para esse momento especial e imagino que ela foi usada pra matar algumas pessoas na segunda guerra quando na verdade meu avô quase n a usou e isso explica muita coisa além do zelo dele por essa reliquia estar bem conservada. Olho de cima pra baixo aquele nauseante corpo de um vencedor pedindo sua vida que o mais ridiculo, pedindo desculpas por tudo que fez e dou um tiro na mão dele que pegou na minha calça e ela estoura em pedaços melando minha roupa nova pra um momento tão sublime como aquele, ele grunhe de dor eu digo em voz alta que sou Deus e quero que ele repita e em meio a um achoradeira infernal ele diz isso enquanto se mija e arranca a única gargalhada que eu dei em toda a minha vida. Você deveria ser o vencedor...decepcionante ver gente do seu tamanho molhando as calças por tão pouco, é so a sua vida nas minhas mãos e isso não vale nada mesmo. Encare da desse jeito, você nunca vai trepar e se sobreviver vai ser uma aberração e logo depois disso dou um tiro no meio das pernas dele estraçlahando o melhor trofeu que ele ja achou ter e vejo ele com a boca encostada na minha bota murmurando de dor algum por favor não me mate e carrego a arma novamente e dou mais um tiro e carrego de novo e outro tiro e mais uma vez e o sangue espirra na minha cara cuspindo a vida desse infeliz em mim e meu rosto fica melado com o que sobrou de resquicio daquela vidinha de merda e carreho e dou mais um tiro com a penúltima bala que tinha. Ando até o topo das arquibancadas e posso escutar a policia chegando e os passos de alguns filhos da puta que conseguiram escapar pelo corredor e vejo minha criação linda reluzindo com a luz florescente do um vermelho vivo saindo dos mortos que criei e imagino todos vocês ali caidos e sem vida e pego a única coisa que me sobrou, uma faca e acerto várias punhaladas na minha cabeça até sentir o que todos sentem quando se apaga as luzes.